O estilo arquitetônico gótico
prevaleceu na Europa Medieval entre os séculos XIII e XV. Este estilo foi
usado, principalmente, na construção das grandes catedrais católicas do
período.
ARQUITETURA
Principais
características da arquitetura gótica:
·
A entrada, diferente da românica, que possui apenas
um portal, enquanto a gótica possui três portais que dão entrada para o
interior da igreja;
·
Planta arquitetônica com formato de cruz latina.
·
Presença de vitrais com temas religiosos,
principalmente nas catedrais. A iluminação era também obtida com a presença de
grandes janelas. Todas as igrejas do século XII e XIV têm a rosácea, uma janela
redonda encontrada no portal central;
·
Presença de torres pontiagudas e esguias. A
verticalidade está ligada a concepção teológica de que o homem está em busca do
contato com Deus.
·
Os arcos góticos ou ogivais permitiram a construção
da abóbada de nervuras, assim como os pilares, que proporcionaram paredes menos
grossas para suportar a estrutura. Com a utilização desses arcos as igrejas
puderam ser mais altas; Presença de sustentação estrutural através de
arcobotantes. Os arcobotantes são arcos que transmitem o peso de uma abóbada
para os contrafortes externos (suportes construídos na parte de fora da
construção).
·
Os tímpanos eram trabalhados minuciosamente com
esculturas que narravam histórias e as colunas era outro fator que atraía a
atenção de um visitante;
Escultura
A escultura gótica também expressa o desejo de
verticalidade. Contudo, esboça também o naturalismo capaz de atribuir movimento
e vida às esculturas, as quais são, quase sempre, um complemento à arquitetura.
Também era comum a presença de
esculturas de monstros ou figuras humanas nos telhados das igrejas góticas, a fim de escoar as águas pluviais. Essas representações são intituladas gárgulas
esculturas de monstros ou figuras humanas nos telhados das igrejas góticas, a fim de escoar as águas pluviais. Essas representações são intituladas gárgulas
Pintura
A pintura gótica irá se delinear claramente em
meados de 1350, quando terá lugar fora da arquitetura, à qual adornava murais,
afrescos e vitrais.
De toda forma, ela buscou transmitir o mesmo naturalismo e simbolismo
religioso da escultura e da arquitetura.
Afresco A
lamentação (1306), pintado por Giotto di Bondone, na Capela de
Scrovegni, Pádua, Itália.
Os vitrais, pedaços coloridos de vidro unidos por chumbo, tinham como
objetivo emocionar o expectador e ensiná-lo sobre a religião católica.
De forma mais autônoma, a pintura irá se desenvolver nas iluminuras dos
manuscritos, aonde o volume irá se aproximar das formas escultóricas que
adornam a catedral.
É muito comum, nessas pinturas, a substituição da luz por fundos
dourados, bem como a figuração de personagens religiosos com pouco volume.
Podemos citar como grandes expoentes da pintura gótica o italiano Giotto
di Bondone (1267-1337) e o holandês Jan Van Eyck (1390-1441).
PARA SABER MAIS:
Origem do termo "gótico"
Quando foi criado, esse estilo
artístico não era intitulado "gótico". O termo foi criado
posteriormente, quando o renascentista Giorgio Vassari se
referiu de maneira pejorativa a esse tipo arte, no século XVI.
Ele traça um paralelo com os godos, povo bárbaro que invadiu e destruiu Roma, em
410. Dessa forma, ele expressa sua rejeição a esse gênero de arte.
Mais tarde o termo foi incorporado,
perdeu o caráter aviltante e ficou relacionado à arquitetura dos arcos curvilíneos.
Gótico
Adjetivo
1.
1.
Relativo ou pertencente à godo; derivado ou atribuído à sua cultura.
"alfabeto g."
2.
2.
Adjetivo substantivo masculino
HISTÓRIA DA ARTE
Relativo à ou estilo artístico que predominou na Europa ao final da
Idade Média (de meados do XII aos inícios do XVI), notável pela arquitetura das
catedrais, com arcobotantes, arcos e abóbadas ogivais, formas esguias e grandes
vitrais ☞ como subst., inicial
freq. maiúsc.
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